sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Nas mãos de Deus

'Anjos da Madrugada' ajudam gestante de 13 anos a dar à luz em ambulância


O bebê nasceu de 34 semanas, pesando 2,1 kg e com 43 centímetros

Era para ser na maternidade, mas o tempo não foi suficiente e uma adolescente de 13 anos entrou em trabalho de parto dentro de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), durante o trajeto na madrugada desta sexta-feira (20), onde teve seu primeiro filho, em Bauru.
Ao invés do hospital, o bebê nasceu de parto normal, na altura da quadra 36, da avenida Cruzeiro do Sul. Mãe e filho foram encaminhados à Maternidade Santa Isabel, onde permanecem hospitalizados e passam bem.
 
Apesar do bebê ter nascido prematuro, já que a gestante estava de 34 semanas, ele não precisou ser encaminhado para a incubadora. De acordo com a assessoria de imprensa da Famesp, o menino está sendo amamentado pela mãe e não inspira cuidados especiais, pois nasceu saudável.
 
Segundo o auxiliar de enfermagem Jair Santos Vieira,46 anos, a equipe da noite é conhecida como “Anjos da Madrugada” e conta que  receberam o chamado por volta de 3h50 da manhã. Quando chegaram na casa da adolescente, que fica no Ferradura Mirim, a encontraram com muitas contrações.
 
Durante o trajeto a caminho da Maternidade Santa Isabel, a gestante começou a perder muito líquido e as contrações aumentaram. Diante deste quadro, o auxiliar de enfermagem juntamente com o socorrista José Aguiar de 45 anos precisaram realizar o parto dentro da ambulância.
 
“Até mesmo por ser a primeira gravidez, a menina estava com muito medo quando as contrações aumentaram. Mas, quando viu o rosto do bebê, se emocionou juntamente com a avó da criança que a acompanhava na ambulância. As duas ficaram muito felizes com o nascimento do menino”, relatou o auxiliar de enfermagem.
 
O nome do bebê não foi divulgado pelos familiares, mas ele nasceu com 2,1 kg e 43 centímetros de comprimento. 
 
Entre as dificuldades enfrentadas na rotina de salvamentos do Samu, o auxiliar de enfermagem destaca que o maior problema ainda é o trânsito, principalmente em horários de pico e faz questão de deixar uma mensagem que diz ser seu lema no trabalho. “Não é pressa, nem loucura, é um ser humano esperando por nossa ajuda. Meu coração pulsa o valor da vida. Eu acredito”, enfatizou o socorrista, que atua na área da saúde há 28 anos.
 

Será que é regra, ou simplesmente relativo?

6 razões para não oferecer chupeta para seu bebê.
 
 
 
 
Além de garantir a amamentação – e, consequentemente, a sobrevivência do bebê –, a sucção é algo natural desde que ele está no útero da mãe, inclusive, muitas ultrassonografias mostram, por exemplo, bebês chupando o dedo.
Além disso, o movimento de sucção também promove a liberação de endorfina, que está diretamente relacionada à sensação de prazer e bem-estar da criança.
No entanto, o uso de chupeta pode prejudicar o desenvolvimento do bebê, até porque a chupeta inibe a sucção natural do seio da mãe e do dedo do bebê.
Conheça as principais razões pelas quais grande parte dos profissionais é contra o uso da chupeta:
Impede o estabelecimento da mamada e induz ao desmame ao ser oferecida nos momentos em que a criança chora
É responsável pela menor duração do aleitamento materno
Pode causar asfixia
Pode ocasionar intoxicações ou alergias
Aumenta o risco de cáries, infecções e parasitoses
Causa problemas de dentição e fala, principalmente se seu uso se prolongar além dos 3 ou 4 anos.
 
 
 

Queimaduras em crianças

Olá!
Um dos acidentes mais comuns é a queimadura em crianças, e as consequências podem ser as piores possíveis.
Somos os responsáveis pela segurança do nosso filho; uma criança não tem a noção da gravidade de uma queimadura e cabe a nós pais protegê-la da melhor forma para que isso não ocorra.
O mais comum é a panela no fogão. Imagine uma panela com água quente, óleo ou qualquer outro líquido em alta temperatura, que esteja com o cabo virado para fora do fogão e a criança se aproxima por curiosidade: a fatalidade acontece. É necessária a nossa atenção em deixar o cabo virado para dentro do fogão e monitorar para impedir que a criança chegue perto, deixando claro para ela que se chegar ou tocar no objeto (panela), será extremamente perigoso.
Existem alguns tipos de queimaduras que devemos atentar para que possamos identificar qual o tratamento correto, as quais se classificam em:

Atenção: as imagens abaixo podem ser consideradas chocantes para determinados grupos

Queimaduras de primeiro grau - esse tipo de queimadura é considerado mais simples e superficial, envolve a epiderme, que é a camada mais superficial da pele. Os sintomas são: dor no local afetado, vermelhidão e a recuperação é pouco demorada, dura de 3 a 6 dias.

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Queimaduras de segundo grau - nessas queimaduras, existem a formação de bolhas, dor muito intensa no local afetado e a rotura da pele, ou seja, o rompimento do tecido. Deve se dar maior atenção nesse tipo de queimadura, ela é considerada mais grave que a de primeiro grau. É aconselhado não estourar as bolhas, elas auxiliam na proteção da pele, principalmente contra infecções. A cicatrização é mais demorada, chegando a mais de três semanas, deixando cicatriz.

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Queimaduras de terceiro grau - essas são as mais graves, a queimadura nesse estágio causa a destruição das camadas superficiais da pele. O curioso nessa fase de queimadura, é que não se sente dor, por acometerem a derme e tecidos subcutâneos, destruição total dos nervos, podendo atingir músculos e estrutura óssea. Somente com cirurgia para corrigir as deformidades, necessitando de enxertos.

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Você deve estar me perguntando: Qual o tipo de tratamento para uma queimadura? Eu considero o tratamento para queimaduras leves,  ou seja, aquelas que não necessitam de intervenção intra-hospitalar, resfriar o local com água fria corrente (a água da torneira), não deve ser água gelada, o tempo aproximado embaixo da torneira é de 15 minutos, até que o local da lesão seja resfriado. Não passe qualquer substância, e muito menos pasta de dente, café ou qualquer outo tipo de pomada; se houver roupa, retirar, sem que esteja grudada na pele, se estiver grudada, não retire, apenas mantenha a roupa umidificada. Se a pele estiver prejudicada, coloque gaze umidificada, não use algodão para não grudar, e não estoure as bolhas e muito menos arranque a pele se estiver pendurada.
O mais importante é a prevenção, com ela, os riscos de queimaduras em nossos filhos serão mínimos. Se acontecer, procure um médico, não se desespere, saiba que a segurança parte de nós pais.

Abraços! 

 

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Parabéns pela iniciativa!!!

“Apadrinhando uma História” realiza primeira oficina em Porto Velho

Projeto promove a assistência a crianças em situação de abrigo.
A adoção não é a única alternativa para as crianças destituídas do seio familiar. Um projeto do Tribunal de Justiça do Rondônia em parceria com Ministério Público e Secretaria Municipal de Ação Social pretende trazer novas possibilidades para assistir a clientela que vive o drama da ausência da família original. Trata-se do “Apadrinhando uma História”, que estimula os voluntários a dar apoio afetivo ou financeiro às crianças e adolescentes que estão em abrigos institucionais.

Lançado em outubro de 2014, o projeto teve nesse sábado, dia 21 de fevereiro, o primeiro grande passo para a concretização do “apadrinhamento” de fato: a oficina de capacitação para os Padrinhos e Madrinhas. Ao todo, 21 inscritos dispostos a oferecer tempo, carinho, serviço ou apoio financeiro em favor do desenvolvimento e da boa formação dessas crianças.

O “Apadrinhamento uma História” vem ao encontro do que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (artigo 19), que visa garantir o direito a convivência familiar e comunitária de crianças e adolescentes em situação de acolhimento.
“A ideia é minimizar o sofrimento enfrentado por eles, enquanto não se encontra uma colocação em famílias definitivas”, explica Caroline Modesto, da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Estado de Rondônia – CEJA.

De acordo com o projeto, são três as modalidades de padrinhos: afetivo, prestador de serviços e provedor. O padrinho afetivo será aquele que, além da visita, busca a criança para passar o final de semana ou férias escolares em sua companhia, proporcionando, dessa forma, uma convivência familiar; o padrinho prestador de serviços será o profissional liberal que atenderá crianças dentro de sua especialidade; já o padrinho provedor, atuará com o suporte material ou financeiro, como por exemplo: materiais escolares, calçados, brinquedos, cursos profissionalizantes, reforço escolar, prática esportiva, entre outros.

Na oficina, além da explicação do importante papel do padrinho, a equipe técnica do Juizado da Infância e Juventude busca o comprometimento dos voluntários, esclarecendo a eles a grande responsabilidade que se propõem a assumir. “O apadrinhamento é um gesto que traz grandes compensações, tanto para as crianças quanto para quem se propõe a apoiar. É gratificante promover a dignidade e a boa formação de pequenos cidadãos desprovidos da chance de um ambiente familiar convencional”, completou Emiriana Silva, assistente.
“O projeto supre uma lacuna nas políticas de atendimento do Poder Público nas relações afetivas das famílias substitutas com crianças de tenra idade, que normalmente não se estende aos maiores, ainda mais em crianças na pré-adolescência. Em resumo criou-se chance a que não tinha proteção do objeto”, disse o Corregedor-Geral da Justiça, desembargador Daniel Ribeiro Lagos, também presente na oficina de capacitação

Fonte: TJ-RO
Autor: TJ-RO
http://www.rondoniagora.com/noticias/%E2%80%9Capadrinhando+uma+historia%E2%80%9D+realiza+primeira+oficina+em+porto+velho+2015-02-23.htm

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Evolução

Executivo e Judiciário buscam soluções para melhorar vida de adolescentes em Mato Grosso
O secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos Márcio Frederico de Oliveira Dorilêo, acompanhado do secretário Adjunto Luís Fabrício Vieira Neto e do superintendente do Sistema Socioeducativo, Jean Gonçalves, participaram de reunião no Juizado da 1ª Vara Especializada da Infância e Juventude de Cuiabá;, na manhã desta quinta-feira (19.02).


A juíza Gleide Bispo dos Santos, o juiz Jorge Iafelice dos Santos e o promotor José Antônio Borges Pereira, da 14ª Promotoria da Infância e Juventude, representaram o Judiciário.
O objetivo era avaliar a real situação do Sistema Socioeducativo de
Mato Grosso. “O debate se deu em torno do trabalho conjunto que será realizado por todos os envolvidos na busca por soluções para os problemas enfrentados na área”, disse Dorilêo.
Outro ponto abordado pelos presentes foi a priorização da política socioeducativa, como lembrou Jean Gonçalves. O gestor explica que é necessário estabelecer uma nova forma de ver, compreender e atender o adolescente acusado da prática de ato infracional.
Foi afirmado ainda que estas pessoas devem ser tratadas como adolescentes que passaram por problemas, cuja efetiva e integral solução é de responsabilidade de todos os integrantes do Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA), que para tanto precisam somar esforços e articular ações, como preconizado pelos arts.86 e 88, inciso V, da Lei nº 8.069/90. 

Sistema de Garantias 


O Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente (SGDCA) consolidou-se a partir da Resolução 113 do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) de 2006. O início do processo de formação do SGD, porém, é fruto de uma mobilização anterior, marcada pela Constituição de 1988 e pela promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), como parâmetro para políticas públicas voltadas para crianças e jovens, em 1990.
O SGDCA é formado pela integração e a articulação entre o Estado, as famílias e a sociedade civil como um todo, para garantir que a lei seja cumprida, que as conquistas do ECA e da Constituição de 1988 (no seu Artigo 227) não sejam letra morta.
De forma articulada e sincrônica, o SGDCA estrutura-se em três grandes eixos estratégicos de atuação: Defesa, Promoção e Controle. Essa divisão nos ajuda a entender em quais campos age cada ator envolvido e assim podemos cobrar de nossos representantes suas responsabilidades, assim como entender as nossas como cidadãos dentro do Sistema.

Impressionante!!!

Grávida de quíntuplos descobre que terá quatro meninas: 'Imagina na TPM'

Resultado dos exames da moradora de Santos saíram nesta semana.
Mulher engravidou após tomar remédios e está no 5º mês de gestação.

Do G1 Santos
 
 
 
 
A moradora de Santos, no litoral de São Paulo, que está grávida de quíntuplos, descobriu os sexos das crianças nesta semana. Segundo o médico, serão quatro meninas e um menino. Além disso, os bebês estão saudáveis e dentro do peso esperado. O pai e a mãe, que está no 5º mês de gestação, celebraram a novidade e aguardam com ansiedade o nascimento.
Karina fez o exame ultrassom e descobriu o sexo dos bebês (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Karina fez o exame ultrassom e descobriu o sexo
dos bebês (Foto: Reprodução/TV Tribuna)
Karina Bárbara Barreira e o marido, João Biagi Júnior, estão juntos há 15 anos e tentavam ter um bebê desde 2010. Os médicos diziam que, aos 35 anos, ela só conseguiria engravidar por inseminação artificial. Como eles não tinham como pagar pelo tratamento, Karina pensou em desistir do sonho. Depois de tomar alguns remédios receitados pelo médico, que diagnosticou que o útero dela deveria ter 21 milímetros de espessura ao invés dos três encontrados na época, ela conseguiu realizar o sonho de ser mãe.
Apesar de inicialmente o pai ter ficado "chocado" ao receber a notícia dos quíntuplos, a família diz que se sente abençoada e já passou a planejar a nova vida "a sete". Segundo especialistas, a probabilidade de uma gravidez quíntupla é uma em cerca de 40 milhões. Para ganhar na Mega-Sena, o apostador que arrisca apenas seis números encara uma probabilidade de uma em 50 milhões.
Karina fez o exame das 20 semanas com uma expectativa muito grande de saber o sexo dos cincos bebês. Ela nem conseguiu dormir direito de tanta ansiedade. “Eu acordei de duas em duas horas. Para saber o sexo tem a ansiedade, mas também queria saber se eles estavam bem e tudo direitinho”, falou ela. Antes do exame, Karina deu um palpite. “Acho que são três meninos e duas meninas”. Já o pai queria o equilíbrio. “Que venha os dois sexos. Equilibrar três meninas e dois meninos ou três meninos e duas meninas”, disse ele.
Karina fala sobre o tratamento para engravidar (Foto: Reprodução/TV Tribuna)Karina fala sobre o tratamento para engravidar
(Foto: Reprodução/TV Tribuna)
O médico José Airton Oliveira Lima nunca atendeu uma grávida nesta situação. “O espaço é crítico. Hoje, nós temos aqui dentro em torno de 1,5 kg de bebê, aproximadamente. Enquanto esperaríamos ter em torno de 350 gramas no caso de uma gestação única. Ela já tem, em termos de peso e de sobrecarga corporal, um volume abdominal de uma grávida de sete meses de gestação”, explicou o médico.
Como nos exames anteriores, os cinco bebês apareceram muito juntos e foi difícil ter certeza do sexo de cada um. “O primeiro bebê é um garotão, o segundo bebê uma menina, o terceiro também é uma menina. O quarto bebê é menina e, para finalizar, quatro a um. Quatro meninas e um menino”, concluiu o médico durante o exame. “Imagina elas juntas na TPM dentro do mesmo teto. Vai ser complicado. O bom é que tem um moleque para fugir junto, ir para o jogo de futebol”, brincou o pai das crianças.
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Selo grávida Santos (Foto: Arte/G1)
Depois de duas horas de exame, o médico verificou também que todos os bebês estão saudáveis. Os pesos e os tamanhos estão dentro do esperado. Agora, os pais precisam controlar o restante da ansiedade para a chegada dos quíntuplos. “Estamos felizes. Primeiramente por saber que eles estão bem. Eles estão bem com peso e tamanho adequado. Estou muito feliz”, falou Karina.
Os pais ainda não tem ideia dos nomes dos bebês. “Não temos ideia de nomes. Os meninos até estávamos cogitando um ou outro. Temos três em mente. As meninas ainda não”, disse a mãe dos bebês. “Vamos decidir uns 10 nomes e sortear”, brincou o pai.

Fonte: Portal G1
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2015/02/gravida-de-quintuplos-descobre-que-tera-quatro-meninas-imagina-na-tpm.html

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Meu motivo para continuar vivendo

Olá, não foi fácil, mas criei coragem para poder escrever sobre este assunto, fiquei dias pensando como começar sem tornar a postagem melancólica demais. Com isso, acordei nesta manhã inspirado e ao mesmo tempo triste, por estar prestes a completar um ano do falecimento de minha amada mãe.
Lembram que na primeira postagem escrevi sobre cuidar junto com minha esposa do nosso herdeiro sem a ajuda de mãe e de sogra? Está aí o motivo que hoje nos viramos sozinhos para dar o melhor para nosso amado filho. Minha sogra trabalha e mora longe, nos vemos apenas de fim de semana, além do mais, meu sogro passa por uma enfermidade que necessita de cuidados, seu coração não anda bem e minha sogra tem que estar perto para cuidar dele.
Dois meses antes do meu filho nascer minha mãe foi morar no céu, foi tudo muito rápido, ela passou mal no último ultrassom e conseguiu ver o rostinho lindo do Jorge, logo que saímos da clínica, ela soava frio e se queixava de muita dor nas costas, como sempre, sua pressão caiu e quase tive que carregá-la. Sua situação não estava boa, eu quis levá-la ao pronto-socorro, mas como minha mãe era teimosa, quis ir direto para  casa, talvez seu eu insistisse, seria diferente.
No outro dia, às três da manhã meu pai batia em minha porta e quando eu abri ele disse que minha mãe passava muito mal, corri para ver e logo percebi que ela realmente não estava bem, até delirando estava. Chegamos no Pronto-Socorro, logo fizeram os exames e detectaram que era infarto, encaminharam ela para um hospital com maiores recursos e chegando lá, eu consegui ver pela última vez minha amada mãe viva e consciente, eu perguntei ao médico quanto tempo ela ficaria internada, ele me respondeu que por uns cinco dias, isso me causou um impacto, por mais que minha mãe passasse mal devido ao seu problema de coluna, nunca precisou ficar internada. Após falar com o médico, fui até a maca dela e ouvi pela última vez sua palavras: "Eu tô com ânsia", foi isso que ela me disse, eu falei que ia ficar tudo bem, que estava lá e que poderia vomitar se quisesse, fui embora para casa, e não contente, voltei ao hospital, estava nervoso e com má impressão, mesmo sabendo que a visita era na parte da tarde, mesmo assim voltei com minha esposa para saber mais notícias da minha mãe, foi aí que recebi a pior notícia da minha vida. Uma médica que assumira o plantão me disse: "Você é o filho da Nilza"? Eu respondi que sim, foi quando recebi a notícia que minha mãe teve uma parada cardío-respiratória por aproximadamente 20 minutos e que o estado dela era gravíssimo, a médica conversava comigo mas parecia que eu não conseguia ouvir nada, tudo que ela perguntava, não lembro se respondia direito, só sei que daí em diante, minha vida mudou por completo.
Minha mãe faleceu três dias após sofrer a parada cardio-respiratória, bem no dia do aniversário do meu pai, dia 06 de março, e percebi que me encontrava entre o ápice da alegria com o ápice da tristeza. Meu filho estava para nascer e como seria sem minha mãe?
Confesso que até hoje sinto a falta dela, e achava que não conseguia viver sem sua presença, mas descobri que não consigo viver sem meu filho amado, ele é o motivo para eu continuar vivendo.
Ele me dá toda a força que preciso, ele é carismático, amoroso, parceiro e amigo, ele me ensina que a tristeza é passageira, mas o amor é para sempre. Quando estou mal, olho para ele e vejo aquele sorriso estampado em seu rosto que cativa qualquer um a sua volta, e com a sua energia, consigo respirar e ter ânimo para trabalhar, estudar e escrever, assim como estou fazendo agora.
Não consigo mais imaginar minha vida sem ele, a sua alegria contagia e através dela, tenho o prazer em estar firme e forte, e sempre digo à minha esposa que não é ele que precisa de nós, somos nós que precisamos dele.
Ele foi o melhor presente que recebi, é lindo, cheiroso, forte, corajoso e nos ensina a ter paciência e disposição para cuidá-lo e amá-lo. Ele é um anjo que veio para me dar forças quando mais precisei, no momento que mais caí, suas mãos me ergueram com tanto amor e carinho que seria ingratidão permanecer na tristeza que me encontrava.
Amo meu filho mais que minha vida, e nas pequenas atitudes é que me encho de felicidades para estar junto dele e compartilhar os prazeres da vida.

domingo, 1 de fevereiro de 2015

A "maledita" cólica no bebê

Olá, tratarei de um assunto que tira o sono e a tranquilidade dos pais: a cólica no bebê. É de partir o coração, imagina aquele anjinho se contorcendo todo e você sem saber direito se realmente é cólica, mas talvez por estinto de pai acaba deduzindo que seja.
Minha esposa e eu sofríamos junto com nosso herdeiro e passávamos noites em claro e dias também (rsrs), mas aos poucos conseguimos contornar essa terrível situação.
Nosso bebê tinha muita cólica, e imagino que com outros bebês não seja diferente, nunca vi uma pai dizer que seu filho nunca teve esse problema, porém algumas técnicas nos ajudaram a aliviar por alguns instantes a terrível dor que nosso tão amado bebezinho passou.
Lembre-se, antes de medicá-lo passe por um pediatra de confiança para que ele avalie qual a melhor medicação, não faça de seu bebê uma experiência, você se culpará pelo resto da vida.
A pediatra do Jorge receitou luftal, foi bom para aliviar, mas mesmo assim não passava por completo e nosso bebê sempre sofrendo com dores. Tivemos dicas que nos ajudaram muito, como por exemplo: a de deitar o bebê no antebraço, isso faz o estômago se comprimir, aliviando a dor, outra técnica foi a de deitá-lo com a barriga no peito, o contato do corpo (quente) ajuda a aliviar também. Essas técnicas ajudaram bastante, fazíamos também, massagem com óleo de amêndoas em sua barriguinha, ajuda também, exercícios de bicicleta com as perninhas dele como se estivesse pedalando. Agora se nada disso ajudar, coloque o anjinho no peito da mãe, tenho certeza que isso o acalmará, mesmo que ele tenha acabado de mamar, o simples contato com o cheiro e o gosto da mãe já é tudo para o bebezinho se acalmar.
Tenha calma, não se desespere em querer levá-lo ao médico toda vez que vier uma crise, tente resolver o problema em casa, hospital não é bom para um bebê, é lá que estão as infecções, logicamente que se houver a necessidade, e isso você saberá, leve-o, mas antes pergunte ao pediatra se é caso para um pronto-socorro. O pior inimigo dos pais nessa hora é o desespero, se mantiver a calma, as chances de dar certo serão de 50%. Seu bebê precisa de você mais que tudo, a segurança dele está em suas mãos, e conduzir um problema desse não é fácil para ninguém, mas tenho certeza que você irá tirar de letra!

Abraços!

ESPAÇO MÃE

Mamae Fitnes