O bebê nasceu de 34 semanas, pesando 2,1 kg e com 43 centímetros
Era para ser na maternidade, mas o tempo não foi suficiente e uma adolescente de 13 anos entrou em trabalho de parto dentro de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), durante o trajeto na madrugada desta sexta-feira (20), onde teve seu primeiro filho, em Bauru.
Ao invés do hospital, o bebê nasceu de parto normal, na altura da quadra 36, da avenida Cruzeiro do Sul. Mãe e filho foram encaminhados à Maternidade Santa Isabel, onde permanecem hospitalizados e passam bem.
Apesar do bebê ter nascido prematuro, já que a gestante estava de 34 semanas, ele não precisou ser encaminhado para a incubadora. De acordo com a assessoria de imprensa da Famesp, o menino está sendo amamentado pela mãe e não inspira cuidados especiais, pois nasceu saudável.
Segundo o auxiliar de enfermagem Jair Santos Vieira,46 anos, a equipe da noite é conhecida como “Anjos da Madrugada” e conta que receberam o chamado por volta de 3h50 da manhã. Quando chegaram na casa da adolescente, que fica no Ferradura Mirim, a encontraram com muitas contrações.
Durante o trajeto a caminho da Maternidade Santa Isabel, a gestante começou a perder muito líquido e as contrações aumentaram. Diante deste quadro, o auxiliar de enfermagem juntamente com o socorrista José Aguiar de 45 anos precisaram realizar o parto dentro da ambulância.
“Até mesmo por ser a primeira gravidez, a menina estava com muito medo quando as contrações aumentaram. Mas, quando viu o rosto do bebê, se emocionou juntamente com a avó da criança que a acompanhava na ambulância. As duas ficaram muito felizes com o nascimento do menino”, relatou o auxiliar de enfermagem.
O nome do bebê não foi divulgado pelos familiares, mas ele nasceu com 2,1 kg e 43 centímetros de comprimento.
Entre as dificuldades enfrentadas na rotina de salvamentos do Samu, o auxiliar de enfermagem destaca que o maior problema ainda é o trânsito, principalmente em horários de pico e faz questão de deixar uma mensagem que diz ser seu lema no trabalho. “Não é pressa, nem loucura, é um ser humano esperando por nossa ajuda. Meu coração pulsa o valor da vida. Eu acredito”, enfatizou o socorrista, que atua na área da saúde há 28 anos.